Um brinde! Fiquei pensando que é muito comum esse encontro de admiração com a poesia de Augusto dos Anjos na adolescência. Talvez seja porque é uma fase na qual lidamos outra vez com o conhecimento da morte, aprendido incialmente em algum ponto da infância. Ou porque, além disso, nessa fase temos esse período de mudanças de tudo, do corpo, da infância que fica para trás, da visão que temos dos nossos pais…
Legal Gizelia, sempre que for adequado, quem sabe eu coloque esse lado mais pessoal. Mas como “pessoa” sou uma das mais desinteressantes, então nem sempre precisa disso.
Augusto dos anjos esteve entranhado em mim quando adolescente, vivia preso em seus versos. Quis imitá-lo diversas vezes.
E fui chamado por familiares de mórbido, pé defunto. Agora coma Hilda a história não é muito boa, nunca tinha lido nada dela. Mas já pus na minha lista. Rezo para que tenha na minha escola.
Esse rito de passagem do Radiohead a Caetano Veloso é realmente um salto que abre e conecta muitos mundos. É libertador demais quando aprendemos a integrar nossa porção melancólica — que começa a dar seus sinais fortes na adolescência —, com as famílias e referências literárias de nossa terra. E isso transparece muito bem na tua obra, principalmente no Gótico Nordestino que tô destrinchando por aqui. Abraços!
Que texto lindo! Augusto dos Anjos foi revelador tb quando o ouvi pela primeira vez. A Hilda, bom, me formou como leitora. Obrigada pela edição, amigo querido 🧡
Gosto muito dos dois. E seu texto... Maravilhoso, me deixou com lágrimas represadas. Apesar da informalidade da newsletter, nunca deixo de sair daqui com a impressão de que aprendi algo, é sempre uma aula.
amei esse relato.
eu também tive minha fase Augusto dos Anjos, ali pelos 14 anos. que fase! rs
Hilda é uma inspiração na vida adulta.
um brinde a literatura, que é tão preciosa quanto a amizade🍷
Um brinde! Fiquei pensando que é muito comum esse encontro de admiração com a poesia de Augusto dos Anjos na adolescência. Talvez seja porque é uma fase na qual lidamos outra vez com o conhecimento da morte, aprendido incialmente em algum ponto da infância. Ou porque, além disso, nessa fase temos esse período de mudanças de tudo, do corpo, da infância que fica para trás, da visão que temos dos nossos pais…
faz sentindo! eu acho que tem algo de rebeldia também... "escarra nessa boca que te beija" sabe? tem uma raivinha punk rocker ali
Fiquei encantada com esse texto. Escreva de forma pessoal mais vezes, eu adorei!
Legal Gizelia, sempre que for adequado, quem sabe eu coloque esse lado mais pessoal. Mas como “pessoa” sou uma das mais desinteressantes, então nem sempre precisa disso.
Amei seu texto, devo acrescentar que:
Augusto dos anjos esteve entranhado em mim quando adolescente, vivia preso em seus versos. Quis imitá-lo diversas vezes.
E fui chamado por familiares de mórbido, pé defunto. Agora coma Hilda a história não é muito boa, nunca tinha lido nada dela. Mas já pus na minha lista. Rezo para que tenha na minha escola.
Espero que goste de Hilda também! Depois conta pra gente por aqui.
Esse rito de passagem do Radiohead a Caetano Veloso é realmente um salto que abre e conecta muitos mundos. É libertador demais quando aprendemos a integrar nossa porção melancólica — que começa a dar seus sinais fortes na adolescência —, com as famílias e referências literárias de nossa terra. E isso transparece muito bem na tua obra, principalmente no Gótico Nordestino que tô destrinchando por aqui. Abraços!
É isso mesmo, meu amigo. Sempre seremos adolescentes tristes hehehe. Mas hoje em dia com tempero da pimenta e do dendê.
Que texto lindo! Augusto dos Anjos foi revelador tb quando o ouvi pela primeira vez. A Hilda, bom, me formou como leitora. Obrigada pela edição, amigo querido 🧡
Obrigado Ana! Poxa, não sabia de mais uma conexão nossa com esses dois autores. Beijos!
Também conheci Augusto na adolescência.
Psicologia de um vencido ainda ressoa muito aqui.
Poxa Anny, sem dúvidas, Augusto é um poeta que combina bastante com inquietações da adolescência… e este poema é dos meus favoritos de fato.
Gosto muito dos dois. E seu texto... Maravilhoso, me deixou com lágrimas represadas. Apesar da informalidade da newsletter, nunca deixo de sair daqui com a impressão de que aprendi algo, é sempre uma aula.
Que legal que vc é leitor de ambos Artur. É sempre também um privilégio contar com sua leitura.