sobre a pergunta: bom, eu resolvo meus bloqueios criativos lendo. não precisa ser de um gênero específico, desde que seja bom, muito muito muito bom. me dá a força para voltar e encarar o monstro que vai sair para fora.
Tem que ter fôlego mesmo Vanessa. E sim, eu uso muito esse recurso da leitura. Eu tento entrar na leitura não como uma resposta a ser encontrada, mas como uma caminhada num paisagem inspiradora mesmo.
Que experiência legal! Depois que publiquei meu segundo livro senti mais forte esse bloqueio do qual você está falando, acho que estava pensando demais no resultado em vez de me concentrar no processo. Torcendo para o romance vingar por aí.
Sim, Fabi, de fato, eu também tenho refletido sobre a importância de viver o processo. E adorei sua última newsletter, não é fácil se abrir daquela forma.
Vou ter que passar muito tempo meditando nessa sua fala: "porque só na solidão espessa é possível o exercício de uma vida interior, bem como o cultivar sem finalidades" ... Nela cabem muitas coisas, inclusive a psicanálise.
A solidão como local de significados é um baita desafio, não é? Mas eu também escrevi isso em um momento no qual estava com o coração muito ferido e hoje conjugaria essa necessidade com a busca sempre de parcerias, de compartilhar com outras pessoas queridas aquilo que vamos vivendo.
No momento, estou bloqueada. Sou poeta e o lançamento do meu segundo livro me deu ressaca. Sinto que estou perdida, não sei se tenho mais algo a dizer con poesia sem me repetir. Sigo lendo bastante, fazendo minhas pesquisas poéticas... Mas as linhas não saem. Gostei de ler sobre seu processo, torcendo pelo romance. Abraço!
Tem remédio sim, no sentido de que eu vejo isso como uma das etapas do ciclo da escrita. Sempre sinto isso em algum momento do processo. Daí é só entender o quanto ele dura, o que ele tá comunicando pra gente e achar os caminhos para ressignificar o projeto. Por outro lado, também é saudável desistir, dar uma pausa, arejar as ideias, se permitir dar meia volta do beco sem saída.
Nossa, que resposta linda. Você poderia, em algum momento, fazer um texto sobre isso? Já adianto que sua resposta me deu um pouco de esperança, mas queria te ouvir falar mais demoradamente sobre isso... bj
Nem sei o que dizer, ando passando por isso, bloqueou tudo por aqui, vontade e desejo saíram para um passeio e ainda não voltaram. Mas seu texto me deu esperança de voltar a escrever
Obrigado Charles! Espero que o teu processo de escrita, seja nos silêncios ou nos momentos de maior intensidade de produção, seja recompensador e significativo.
vamos lá, Chris :) gás para escrita!
sobre a pergunta: bom, eu resolvo meus bloqueios criativos lendo. não precisa ser de um gênero específico, desde que seja bom, muito muito muito bom. me dá a força para voltar e encarar o monstro que vai sair para fora.
tem que ter fôlego para olhar o monstro no olho.
Tem que ter fôlego mesmo Vanessa. E sim, eu uso muito esse recurso da leitura. Eu tento entrar na leitura não como uma resposta a ser encontrada, mas como uma caminhada num paisagem inspiradora mesmo.
Que experiência legal! Depois que publiquei meu segundo livro senti mais forte esse bloqueio do qual você está falando, acho que estava pensando demais no resultado em vez de me concentrar no processo. Torcendo para o romance vingar por aí.
Sim, Fabi, de fato, eu também tenho refletido sobre a importância de viver o processo. E adorei sua última newsletter, não é fácil se abrir daquela forma.
Vou ter que passar muito tempo meditando nessa sua fala: "porque só na solidão espessa é possível o exercício de uma vida interior, bem como o cultivar sem finalidades" ... Nela cabem muitas coisas, inclusive a psicanálise.
A solidão como local de significados é um baita desafio, não é? Mas eu também escrevi isso em um momento no qual estava com o coração muito ferido e hoje conjugaria essa necessidade com a busca sempre de parcerias, de compartilhar com outras pessoas queridas aquilo que vamos vivendo.
No momento, estou bloqueada. Sou poeta e o lançamento do meu segundo livro me deu ressaca. Sinto que estou perdida, não sei se tenho mais algo a dizer con poesia sem me repetir. Sigo lendo bastante, fazendo minhas pesquisas poéticas... Mas as linhas não saem. Gostei de ler sobre seu processo, torcendo pelo romance. Abraço!
E quando a gente tem, pra além de um bloqueio criativo, um desânimo generalizado com oq produzimos? Tem remédio?
Tem remédio sim, no sentido de que eu vejo isso como uma das etapas do ciclo da escrita. Sempre sinto isso em algum momento do processo. Daí é só entender o quanto ele dura, o que ele tá comunicando pra gente e achar os caminhos para ressignificar o projeto. Por outro lado, também é saudável desistir, dar uma pausa, arejar as ideias, se permitir dar meia volta do beco sem saída.
Nossa, que resposta linda. Você poderia, em algum momento, fazer um texto sobre isso? Já adianto que sua resposta me deu um pouco de esperança, mas queria te ouvir falar mais demoradamente sobre isso... bj
Excelente
Obrigado pela leitura!
Nem sei o que dizer, ando passando por isso, bloqueou tudo por aqui, vontade e desejo saíram para um passeio e ainda não voltaram. Mas seu texto me deu esperança de voltar a escrever
Obrigado Charles! Espero que o teu processo de escrita, seja nos silêncios ou nos momentos de maior intensidade de produção, seja recompensador e significativo.
Esse texto me dando um empurrão logo cedo!
Massa Anna, fico feliz de ler isso. Um abraço!