Eu tenho buscado a recreação na escrita, o exercício da liberdade criativa.
Profissionalmente sou revisora (há uns 20 anos já), mas cansei de ficar só "entalhando" o texto alheio e resolvi que era hora de tirar meus escritos "do armário", por hobby.
Conheci o processo de escrita automática numa oficina da Aline Bei e adorei. Você se deixa escrever "no fluxo", é maravilhoso! Já tentou?
Amei suas reflexões. A escrira, a psicanálise (leituras) e a filosofia tem ajudado a tirar minha dor do peito e colocado no papel. Às vezes a escrita sai em forma de emoção mesmo, mesmo esperando que o pensamento dê um jeito. Deu vontade de fazer análise lendo o que escreveu... hehehe!
Me dou muito bem também com análise. É onde ando me encontrando aos poucos, há 6 anos.
Deixo a indicação de um podcast muito bom de dois analistas, que aborda temas da contemporaneidade sob o olhar da psicanálise: Float Vibes. O livro de Lucas Liedke (entre sessões. Li e gostei bastante) e o livro que os apresentadores lançaram com os temas já abordados no programa me parece bom também (ainda não comecei a ler). Um beijo.
Eu lendo e meus olhos sorrindo, de admiração e de vaidade, já que a psicanálise e a filosofia também foram das escolhas mais importantes pra mim até aqui. Ótimo texto, boa análise, Cristhiano.
Também sinto que escrever é uma necessidade, mais do que uma vontade ou simplesmente um hobbie... É visceral, e na maioria das vezes nem importa o tema — é o ato em si. Mas passei os últimos meses desesperada por não conseguir fazê-lo, ora por falta de um assunto claro, ora por não conseguir concluir uma ideia, ou por simples falta de tempo... Ontem, consegui produzir um texto do começo ao fim, e é como se tivesse acordado de um sono muito profundo! Não sabia por que andava tão abatida, e no fim era isso: precisava escrever.
Tantas vezes abro um bloco de notas - porque existe algum tipo de demanda interna para que a escrita aconteça - sem querer olhar para as ideias previamente imaginadas, sem querer ter pauta ou até mesmo, sem querer fazer sentido. Só deixar a palavra correr. Que jeito incrível de ilustrar essa sensação com palavras :) adorei o primeiro post sobre o nada, aguardo os próximos!
Eu tenho buscado a recreação na escrita, o exercício da liberdade criativa.
Profissionalmente sou revisora (há uns 20 anos já), mas cansei de ficar só "entalhando" o texto alheio e resolvi que era hora de tirar meus escritos "do armário", por hobby.
Conheci o processo de escrita automática numa oficina da Aline Bei e adorei. Você se deixa escrever "no fluxo", é maravilhoso! Já tentou?
Este foi meu último texto.
https://readpills.substack.com/p/as-semanas
Amei suas reflexões. A escrira, a psicanálise (leituras) e a filosofia tem ajudado a tirar minha dor do peito e colocado no papel. Às vezes a escrita sai em forma de emoção mesmo, mesmo esperando que o pensamento dê um jeito. Deu vontade de fazer análise lendo o que escreveu... hehehe!
Amei o texto. A psicanálise tem me ajudado bastante. Voltei em outubro do ano passado, mas ainda me oculto demais em mim.
Adorei. Você explicou com muita precisão isso tudo. E gosto pacas de ler o Freud. Obrigada!
o difícil de fazer uma crônica sobre buscar um tema para ela é que gente do naipe do drummond já fez isso...
Me dou muito bem também com análise. É onde ando me encontrando aos poucos, há 6 anos.
Deixo a indicação de um podcast muito bom de dois analistas, que aborda temas da contemporaneidade sob o olhar da psicanálise: Float Vibes. O livro de Lucas Liedke (entre sessões. Li e gostei bastante) e o livro que os apresentadores lançaram com os temas já abordados no programa me parece bom também (ainda não comecei a ler). Um beijo.
Eu lendo e meus olhos sorrindo, de admiração e de vaidade, já que a psicanálise e a filosofia também foram das escolhas mais importantes pra mim até aqui. Ótimo texto, boa análise, Cristhiano.
Também sinto que escrever é uma necessidade, mais do que uma vontade ou simplesmente um hobbie... É visceral, e na maioria das vezes nem importa o tema — é o ato em si. Mas passei os últimos meses desesperada por não conseguir fazê-lo, ora por falta de um assunto claro, ora por não conseguir concluir uma ideia, ou por simples falta de tempo... Ontem, consegui produzir um texto do começo ao fim, e é como se tivesse acordado de um sono muito profundo! Não sabia por que andava tão abatida, e no fim era isso: precisava escrever.
Rapaz, isso é fato: todo cronista tem uma crônica sobre não conseguir escrever uma crônica.
Tantas vezes abro um bloco de notas - porque existe algum tipo de demanda interna para que a escrita aconteça - sem querer olhar para as ideias previamente imaginadas, sem querer ter pauta ou até mesmo, sem querer fazer sentido. Só deixar a palavra correr. Que jeito incrível de ilustrar essa sensação com palavras :) adorei o primeiro post sobre o nada, aguardo os próximos!